O Pavilhão Escola EB2,3 Francisco Sanches acolheu este Domingo uma grande manifestação desportiva de nível nacional, a segunda etapa do Circuito Nacional de Remo Indoor.
A dimensão deste evento que está inserido na Cidade Europeia do Desporto decorreu da abertura a praticantes não filiados na Federação Portuguesa de Remo, proporcionando a participação de numerosos atletas de todos os escalões etários federados e não federados.
Foram mais de 150 os atletas vindos de várias partes do país que desde as 10h00, e durante 4h00 lutaram por um lugar no pódio e ultrapassaram muitas vezes o limite do seu corpo para que assim, elevassem ainda mais a fasquia desta que é uma modalidade cada vez mais procurada.
Com o campeonato nacional apenas com uma única etapa, o alargamento do circuito era um dos grandes objectivos da Federação Portuguesa de Remo, que ao apostar nesta vertente de remo indoor conseguiu assim atrair mais participantes para este desporto e, quem sabe, fazer com que alguns praticantes de remo indoor possam um dia ser praticantes de remo na água.
Para António Fortuna da Federação Portuguesa de Remo o sentimento é de dever cumprido e de agradecimento, “foi um orgulho para todos trabalharmos em parceria com Braga nesta Cidade Europeia do Desporto, onde esperamos voltar com muitos mais atletas e por muito mais tempo ” salientou.
O Remo Indoor já deixou há muito anos de ser apenas uma ferramenta de treino dos remadores-de-água, e as máquinas de Remo Indoor podem hoje em dia ser encontradas em ginásios, clínicas de reabilitação, escolas, universidades e boxes de CrossFit em todo o mundo. A primeira competição de Remo Indoor aconteceu em 1982 e desde altura este desporto não parou de crescer, com centenas de competições a decorrerem anualmente em todo o mundo.
Sameiro Araújo, vereadora do Desporto e da Juventude do Município de Braga realça que “Esta parceria foi criada para colocar o Remo Indoor exatamente onde deve estar no mapa do panorama do desporto nacional. As competições de Remo Indoor têm tido um enorme crescimento nos últimos anos, e estava na hora de dar a Braga o selo oficial de cidade onde também se pratica esta modalidade” referiu.